Como 1º de agosto é o dia
mundial da amamentação, conheça 5 (dos muitos) benefícios da amamentação para o
bebê e para a mãe.
O
leite materno é completo
Nada daquela história de que
o leite materno é fraco. Isto é mito! As necessidades nutricionais do bebê são
diferentes das dos adultos e o leite materno fornece todos os nutrientes
(vitaminas, minerais, energia, açúcares, proteínas, gordura, água) de que o
bebê precisa para o adequado crescimento e desenvolvimento.
O ideal é o aleitamento
materno exclusivo até o 6º mês (sem água adicional, sem nada) e complementar
gradualmente esta demanda após o 6º mês – aí sim com água, líquidos, papas
salgadas, papas doces de acordo com a aceitação do bebê e preferencialmente com
a orientação de um profissional.
Outros benefícios incluem: o
fortalecimento do sistema imunológico do bebê (pois os anticorpos da mãe
passam para o leite), redução das chances de desenvolver alergias,
inclusive em bebês prematuros (as proteínas do leite são da mãe, isto é, de
material genético compatível com o do bebê), prevenção de diarreias e cólicas,
é excelente para a futura dentição e fala (por estimular o
crescimento adequado dos ossos e fortalecimento dos músculos da face), redução
de mortes (por doenças infecciosas) e prevenção da obesidade, diabetes,
pressão alta e colesterol alto.
Amamentar
é econômico
Amamentar é gratuito e não
promove desperdício.
Auxilia
na formação do vínculo mãe-bebê
Ao nascer, o bebê se depara
com um ambiente estranho, desconhecido, que pode causar dor e desconforto com o
qual ele não consegue lidar, como por exemplo, a fome. O recém-nascido encontra
no seio materno não só a sensação de “barriga cheia” (essencial à sua
sobrevivência), mas também o calor e a textura do seio materno, o aconchego, o
reconhecimento do rosto, da voz e o contato visual, que, dia após dia
fortalecem o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
Auxilia
na perda de peso da mãe
É claro que cada mulher
perde peso em um ritmo diferente e que a perda de peso no período pós-parto
depende da predisposição genética, do peso ganho na gestação, da alimentação e
prática de atividade física, mas a amamentação pode dar um empurrãozinho.
Amamentar gasta cerca de 700
Kcal por dia, o que equivale a 1 hora de corrida! Além disso, em resposta à
sucção do leite, o hormônio ocitocina é liberado e provoca contrações no útero
que fazem com que ele volte ao tamanho normal.
Logo, quanto mais a mãe
amamenta, mais calorias ela gasta para produzir leite e mais o útero se
contrai.
Protege
a mãe contra câncer de mama
Estudos apontam para a
redução de 4,3% nas chances de desenvolver câncer de mama a cada 12 meses de duração
da amamentação.
Portanto se você puder,
amamente seu filho!
Referências:
Ministério da saúde. Saúde
da criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar
[Internet]. Brasília, DF. 2009. [acesso em 2014 Jul 31]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_alimentacao.pdf
Shabert JK et al. Nutrição
durante a gravidez e a lactação. In: Mahan LK, Escott-Stump S. Krause:
Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca; 2005. p. 178-201.
Brasiliano S, Bucaretchi HÁ,
Kachani AT. Aspectos Psicológicos da Alimentação. In: Cordás TA, Kachani AT.
Nutrição em Psiquiatria. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010. p. 23-33.
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