Obviamente
o ganho de peso depende de muitos outros fatores, como herança genética, nível
de atividade física, da quantidade de alimentos ingeridos, etc.
Também
não me refiro ao habito de “molhar a boca” ou tomar um copo pequeno de alguma
bebida durante as refeições. Considero aqui um consumo diário de líquidos nas
refeições e em grande volume, que vai depender das características de cada
indivíduo: um copo de 250 ml, por exemplo, é diferente para uma mulher pequena
e para um homem grande.
Mas então é mito ou verdade?
O
estômago é um órgão elástico que se adapta à quantidade daquilo que ingerimos.
Portanto, a longo prazo, a constante ingestão de líquidos durante as refeições,
mesmo água, provoca uma distensão do estômago, fazendo com que o cérebro
entenda que ainda há espaço a ser preenchido. Isso retarda a saciedade e faz
com que você coma mais do que normalmente seria necessário para se sentir
satisfeito.
Com
a correria do dia a dia, muitas pessoas utilizam as bebidas para “empurrar” a
comida, a mastigação fica prejudicada (tudo fica muito diluído), e acabam comendo
mais sem perceber.
Além
do desconforto momentâneo da distensão gástrica, algumas pessoas podem ter a
digestão prejudicada, causando a formação de gases.
Devemos
lembrar também que as calorias das bebidas (sucos, refrigerantes e outras
bebidas açucaradas) serão somadas às calorias das refeições.
O que fazer?
A
melhor alternativa é hidratar-se bem, lembrando de beber água ao longo do dia.
Mastigar
bem os alimentos produz a salivação suficiente e necessária para auxiliar na
deglutição e digestão.
Caso
queira beber algo durante as refeições, procure limitar-se a um copo pequeno,
tomando aos poucos. Divida sua bebida com alguém. Guardar sua bebida para mais
tarde e esperar cerca de 1h para beber também pode ser uma boa opção.
Referências:
Philippi, ST. Fatos e
mitos na vida de quem quer emagrecer de forma saudável. In: Philippi, ST et al.
A dieta do bom humor - Faça escolhas inteligentes e coma de tudo a vida toda. 2ª
edição. São Paulo: Panda Books; 2006. P.63-70.
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